sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Diário de Bordo - De Curvelo a Turmalina

Foi num dia destes qualquer, daqueles em que se junta as malas e sai por aí pra vivenciar outras paragens, que partimos rumo ao norte de Minas Gerais, passando pelo Vale do Jequitinhonha.

O destino, seguindo as vias normais, estava a 698 Km, contudo fizemos um desvio de 300 Km em nosso trajeto pra conhecer algumas cidades do vale encantado. Seguimos até Curvelo onde visitamos a basílica de São Geraldo, a Matriz de Santo Antônio e a antiga estação ferroviária. A parada do café foi na banquinha da esquina que servia pão de queijo, biscoito frito ou o combo pão de queijo com linguiça. 
De lá seguimos para Corinto, onde adentramos na LMG que segue em direção a Santo Hipólito, Monjolos e os distritos de Rodeador e Conselheiro Mata, já no Circuitos da ER e Serra do Cabral. Até Monjolos o asfalto cobre a estrada, depois o caminho segue por terra para a alegria dos amantes do off road. É um sobe serra, desce serra, entrecortada ora por mata, ora por pedras, em meio a vislumbrante paisagem da região. O próximo ponto de visita era o Distrito de Conselheiro Mata e suas cachoeiras, contudo o tempo chuvoso não convidava a um dia de aventura e seguimos rumo a Diamantina. 
Na terra de JK e Chica da Silva, o sol apareceu entre as nuvens e nos encorajou a visitar o Parque Estadual do Biribiri  onde paramos para admirar a cachoeira da Sentinela e a cachoeira dos cristais, cujas águas esculpem as formações rochosas da região. Após visitar a antiga fábrica de tecidos e o os casarões preservados no antigo vilarejo, seguimos em direção a Couto Magalhães de Minas e seus artesanatos. De lá até Turmalina a paisagem montanhosa enche os olhos e o Jequitinhonha sulca a terra criando o seu vale. Ao findar do dia estávamos no coração do vale encantado, lugar que inspira canções, poesias e arte rodeada pela hospitalidade do povo do "vau". 

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